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Jun

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A PESSOA CERTA NO LUGAR CERTO

Quando contratamos pessoas ou quando criamos equipas de trabalho, deparamo-nos muitas vezes com uma dificuldade muito familiar para os treinadores desportivos: “Como colocar a pessoa certa no lugar certo”?

Esta questão é cada vez mais encarada como estratégica e decisiva para o futuro e para a sustentabilidade das empresas e organizações, já que à semelhança dos clubes, o verdadeiro ativo são as pessoas com todo o talento, conhecimento, experiência e potencial que aportam.

Contudo, nem sempre estas decisões são fáceis de tomar. Aliás, a experiência acumulada e o histórico relacional do candidato nem sempre são suficientemente elucidativos para podermos tomar uma decisão consciente e com a segurança de que obteremos os resultados que procuramos.

A constante alteração dos ambientes económico, laboral e pessoal desafiam hoje (como nunca antes) os nossos ativos humanos tornando mais difícil de prever os seus padrões emocionais e comportamentais. É aqui que entram dois nomes muito importantes: William Marston ou Walter Clarke. É graças a eles que hoje dispomos de uma ferramenta que nos permite determinar padrões de comportamento e com isso potenciar performances individuais e o desempenho de equipas de trabalho. Falo concretamente do diagnóstico D.I.S.C.

D.I.S.C. é um acrónimo para Decisor, Influente, Sereno e Cumpridor que corresponde aos 4 tipos básicos de comportamentos observados nas pessoas. O perfil obtido a partir desta ferramenta resulta de uma combinação (única para cada indivíduo) de duas dimensões: uma interna (que diz respeito à forma como a pessoa se percepciona no ambiente envolvente) e uma externa (que diz respeito à forma como a pessoa encara e perspetiva esse mesmo ambiente).

O resultado do diagnóstico revela uma leitura sobre como a pessoa lida com:

  • problemas e desafios
  • pessoas e influencia os outros
  • mudanças e seu ritmo
  • regras e procedimentos estabelecidos por outros.

Verdadeiramente interessante é o facto de não estarmos a falar de “personalidade”, mas sim de “padrões emocionais e de comportamento”, o que nos permite obter conclusões sobre como a pessoa se apresenta perante a sua realidade e sobre o grau de esforço que está a suportar para desempenhar as suas funções e para alcançar os resultados atuais!

Como consequência, o DISC proporciona maior autoconhecimento, melhoria da produtividade no local de trabalho, redução do número de conflitos, melhoria qualidade do trabalho em equipa, melhoria da capacidade de comunicação (com implicações diretas sobre os resultados das equipas de vendas), melhoria na capacidade de liderança (através o maior conhecimento das necessidades e prioridades dos colaboradores assim como dos seus registos de comunicação).

Estes resultados são possíveis, porque juntamente com o resultado de cada diagnóstico, também é possível aceder a um conjunto de sugestões sobre como melhorar a comunicação e as relações com indivíduos de cada um dos 4 perfis!

E você? Já conhece o seu perfil DISC?